Os números de sinistralidade rodoviária continuam a mostrar a grande preponderância dos atropelamentos no número de vítimas mortais nas estradas portuguesas. Nos últimos 10 anos mais de 55 mil peões foram atropelados.
O número de atropelamentos tem crescido, ao longo dos últimos anos, de forma generalizada. Em 2018, por exemplo, morreram 105 pessoas atropeladas, num aumento quase de 20% face ao ano anterior. Uma tendência que já se tinha verificado em 2017 (subida de 12%). Nos primeiros 9 meses de 2020, mesmo com a redução de tráfego resultante da pandemia da Covid-19, registaram-se o mesmo número de atropelamentos que no ano anterior.
Apesar de haver uma redução de 20% em vítimas mortais com o perfil de peões de 2020 para 2021. Registou-se um aumento em feridos graves (256 em 2020 e 299 em 2021) e ligeiros (2993 em 2020 e 3089 em 2021). Apesar de não ser um aumento significativo medidas as regras rodoviárias devem ser cumpridas para que isto não aconteça de forma tão frequente.
Olhando as estatísticas, é fácil de compreender o porquê. A probabilidade de um peão morrer vítima de atropelamento é de 10% se o condutor circular a 30 km/h. Se a velocidade for de 50 Km/h, essa probabilidade aumenta mais de 8 vezes.
Para além do cumprimento das regras por parte dos condutores, será também importante que os próprios peões se protejam. Os peões são os utilizadores mais vulneráveis da estrada, uma vez que não possuem qualquer tipo de proteção.
No caso dos condutores devem sempre cumprir técnicas e hábitos de prevenção que contribuirão e muito para reduzir as probabilidades de atropelar um peão quando este se comporta de uma forma imprevista.
– Evite realizar as infrações de trânsito mais típicas durante a circulação em cidade: excesso de velocidade, assim como não respeitar a regra da prioridade dos peões nas passadeiras e que são responsáveis por muitos acidentes de trânsito em que os peões estão envolvidos.
– Aumente a precaução e redobre a atenção em condições de visibilidade reduzida, como pode acontecer nos dias de chuva, em circulação noturna e em zonas de visibilidade reduzida.
– Cumpra com as revisões periódicas do seu veículo: manter os pneus em bom estado, os travões em condições são elementos preponderantes e fundamentais no momento em que for preciso travar a fundo por causa de um peão.
No caso dos peões:
– Quando circula sozinho, deve sempre circular no lado direito do passeio, quando se dá o encontro entre dois peões o que está do lado da estrada deve sempre estar virado para o lado dos veículos. No caso de não existir passeio, deve circular do lado esquerdo, de frente para os veículos e o mais longe possível da faixa de rodagem.
– Quando circula em grupo em passeios estreitos, bermas ou em estradas sem berma ou passeio, o trajeto deve ser eito em fila indiana. E de novo deve ficar de frente para os veículos.
– Nunca é demais relembrar que deve sempre olhar para a direita e a esquerda antes de atravessar a passadeira.
– À noite o mais importante é que se torne visível. Por isso, roupas claras ou até material retrorrefletor. Já que um peão com este tipo de material é visto a cerca de 150 metros de distância. Pode também utilizar uma lanterna principalmente em estradas pouco iluminadas.
Existem formas de aumentar a segurança dos peões como colocar sinais com led perto das passadeiras, já que com a iluminação do sinal a identificação da passadeira é maior. A utilização de iluminação publica é também fundamental principalmente perto das passadeiras.
As nossas Luminária de Leds para Passadeira de Peões só entram em funcionamento se o sensor de movimentos detetar algum peão na zona de acesso á passadeira e só acontece durante o período noturno. Veja no vídeo abaixo como funcionam.
A Habidom tem como missão a criação e desenvolvimento de produtos que tenham impacto na diminuição da sinistralidade rodoviária, promovendo o bem-estar e segurança da sociedade. Orgulhamo-nos também de incentivar a utilização de energias renováveis, nomeadamente solar, contribuindo assim para a preservação do meio ambiente e para uma utilização mais eficiente dos recursos naturais de que dispomos.